Apesar de não ter ingressado na era dos trens de alta velocidade, o sistema ferroviário dos Estados Unidos é um dos mais extensos e eficientes do mundo, desempenhando um papel crucial na economia do país. A rede inclui tanto o transporte de passageiros quanto de cargas, além de sistemas urbanos de trânsito como metrôs.

Apesar de não ter ingressado na era dos trens de alta velocidade, o sistema ferroviário dos Estados Unidos é um dos mais extensos e eficientes do mundo, desempenhando um papel crucial na economia do país. A rede inclui tanto o transporte de passageiros quanto de cargas, além de sistemas urbanos de trânsito como metrôs e VLTs. Os trens de passageiros são majoritariamente operados pela Amtrak, com uma rede que se estende por mais de 34.000 km e conecta mais de 500 destinos.

A linha Northeast Corridor é uma das mais movimentadas, especialmente no transporte de média e longa distância. Antes da pandemia, a Amtrak transportava cerca de 32 milhões de passageiros anualmente. Já os trens de carga nos EUA formam uma rede de aproximadamente 225.000 km, transportando anualmente milhões de toneladas de mercadorias, incluindo carvão, produtos agrícolas e automóveis. O setor é dominado por grandes empresas como Union Pacific, BNSF Railway e Norfolk Southern. As cidades de Nova York, Washington D.C., Boston, Chicago e San Francisco destacam-se pelos seus sistemas de metrô, com o de Nova York sendo um dos maiores do mundo, com mais de 400 estações e uma extensão de mais de 1.300 km. Os sistemas de VLT em cidades como Portland, Denver e Minneapolis oferecem alternativas eficientes para o transporte público urbano e suburbano. Além disso, o setor ferroviário americano é conhecido por sua eficiência e impacto ambiental positivo.

Os EUA contam com mais de 600 ferrovias de carga, incluindo sete grandes ferrovias “Classe I”. Em 2018, essas ferrovias Classe I representavam cerca de 68% da milhagem de frete ferroviário, 88% da força de trabalho e 94% da receita do setor. Em 2019, a receita das ferrovias de carga dos EUA aproximou-se de $80 bilhões, com o transporte de uma ampla gama de bens essenciais para a vida cotidiana e a economia. O setor não só é vital para o transporte, mas também para a economia em geral. Em 2018, o funcionário médio de uma ferrovia Classe I ganhava salários e benefícios significativamente mais altos do que a média nacional para funcionários em tempo integral. Cerca de 35% da receita das ferrovias é derivada do comércio internacional. Os ferrovias são mais eficientes e ecológicas comparadas a outros modos de transporte de carga. Em 2018, as ferrovias dos EUA moviam uma tonelada de carga em média 473 milhas por galão de combustível, sendo três a quatro vezes mais eficientes em termos de combustível do que os caminhões.

Esta eficiência resulta em reduções significativas nas emissões de gases de efeito estufa. A segurança é uma preocupação primordial para as ferrovias, que têm visto um declínio significativo em acidentes e lesões nas últimas duas décadas. Investimentos contínuos em tecnologia e infraestrutura, juntamente com regulamentações e supervisão rigorosas por várias agências federais, contribuem para esse histórico de segurança. O ambiente regulatório também tem um impacto profundo na indústria ferroviária.

O Staggers Rail Act de 1980, reconhecendo a necessidade de reforma, permitiu às ferrovias maior autonomia em operações e preços, contribuindo para o renascimento e crescimento da indústria. Este equilíbrio regulatório é crucial para o investimento e inovação contínuos no setor. Em resumo, as ferrovias de carga dos EUA são um pilar da economia nacional, oferecendo uma mistura de eficiência econômica, benefícios ambientais e compromisso com a segurança, essenciais para o crescimento e sustentabilidade futuros.

Categories:

Tags:

Chat Revista Ferrovia Em Foco
Envie via WhatsApp