Decisão do governo de construir a ferrovia Ferrogrão pode conflitar com interesses da concessionária de transportes ferroviários:
A Rumo/ALL e o Ministério da Infraestrutura podem enfrentar uma disputa no setor de ferrovias. O Ministério de Tarcísio de Freitas lançou um projeto atualizado da conclusão da Ferrogrão, que ligará o MT aos portos do Norte. Porém da RUMO opera em lucro na rota dos portos do Sudeste.
A tendência é um aumento da demanda na rota, entretanto tal ação do governo federal poderá ser um ponto estratégico que dividirá parte dos lucros da concessionária RUMO.
Uma outra possibilidade é que a própria RUMO venha a assumir a gestão da Ferrogrão no futuro, juntamente com o possível aumento da demanda por ferrovias na região, não gerando prejuízo aos envolvidos.
A EF-170, também chamada de Ferrogrão, foi qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) na 1ª Reunião do Conselho do PPI, por meio da Resolução nº 2, de 13/09/2016, convertida no Decreto 8.916, de 25/11/2016.
O projeto visa consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte. A ferrovia conta com uma extensão de 933 km, conectando a região produtora de grãos do Centro-Oeste ao Estado do Pará, desembocando no Porto de Miritituba. Estão previstos, também, o ramal de Santarenzinho, entre Itaituba e Santarenzinho, no município de Rurópolis/PA, com 32 km, e o ramal de Itapacurá, com 11 km.