Via Metro CPTM (Caio Lobo): Novo valor passará a valer no dia 23 de janeiro. A prefeitura de São Paulo já havia adotado nova tarifa em 2020.

O Governo de São Paulo equiparu a tarifa do Metrô e CPTM, na modalidade Vale-Transporte, dos atuais R$ 4,40 para R$ 4,83 a partir de 23 de janeiro. Com isso, as empresas pagarão mais caro para o transporte dos seus funcionários. O valor já havia sido adotado pela Prefeitura de São Paulo nos ônibus gerenciados pela SPTrans desde janeiro de 2020.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, na época, disse que este reajuste seria uma forma de diminuir os subsídios ao transporte público e que este pagamento a mais é de responsabilidade dos empregadores. Na prática, o que ocorre é o empregador evitar contratar funcionários que dependem de muitos modais para chegar ao trabalho por conta do custo é maior. Os maiores prejudicados são as pessoas que moram nas periferias e se deslocam ao centro expandido para trabalho.

A resolução do novo valor para a modalidade de Vale-Transporte foi publicada no Diário Oficial do Governo de São Paulo neste sábado, 16. A tarifa unitária para Metrô e CPTM permanece em R$ 4,40.

Em menos de um mês, é mais uma decisão da gestão Doria que afeta o bolso de quem depende do transporte público. Em dezembro do ano passado, o governo de São Paulo e a prefeitura de São Paulo decidiram retirar a gratuidade ao transporte público para quem tem entre de 60 a 64 anos e que passará a valer a partir de 1º de fevereiro de 2021, após idas e vindas na Justiça.

Em nota, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirmou que “O governo do Estado de São Paulo não comercializa o Vale Transporte e equiparou o valor arrecadado ao da SPTrans, aplicado desde janeiro de 2020. Essa medida permitirá equiparar recursos para o Metrô e CPTM na conta sistema do bilhete único, que deixou de subsidiar o Vale Transporte e ainda não repassava os valores às empresas. Não há alterações de valores ao empregado, que continua recebendo o Vale Transporte de seu empregador e tendo desconto de até 6%”.

 Doria e ao fundo o secretário Alexandre Baldy, dos Transporte Metropolitanos (GESP)

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