A Rumo está bem posicionada para aproveitar as oportunidades de mercado criadas pela crescente demanda global por soja e milho. A companhia está desenvolvendo importantes projetos que vão permitir que ela quase dobre seus volumes até 2030, com a ampliação de seu market share e a entrada em novas regiões, como Goiás e Tocantins.
Durante o Investor Day da empresa, a administração disse que, além do Lucas do Rio Verde (cujas obras devem ser concluídas em cinco anos assim que a companhia obtiver a licença ambiental exigida), a Rumo está com vários projetos em andamento, dentre eles o desenvolvimento da Rede Central para fornecer capacidade anual adicional de 19 milhões de toneladas até 2023, a diversificação do mix de carga, com expansão de sua participação em outras cargas, como fertilizantes, açúcar, celulose e combustível, e o crescimento do negócio de contêineres.
A administração também comentou sobre as últimas mudanças na estratégia comercial da Rumo, como o estabelecimento de preços dinâmicos para cada um dos principais produtos e a criação de uma nova mentalidade orientada para o cliente.
“A Rumo decidiu revisar sua política comercial para continuar expandindo sua participação de mercado em meio a uma competição potencialmente mais acirrada (como o Corredor Norte), construindo uma carteira de demanda que lhe permite continuar seus projetos de expansão de capacidade”, contaram Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Ricardo Cavalieri.
A companhia também adotou novas soluções para melhorar o rastreamento das cargas e reduzir a pegada de carbono e garantir o selo verde do produto, o que mostra que ela está atenta às questões ESG (Environmental, Social e Corporate Governance, ou Governança Ambiental, Social e Corporativa, traduzido para o português).
“Com a melhora do produto, maior eficiência e mudança na política comercial, a Rumo poderá oferecer tarifas mais competitivas para garantir visibilidade de volume caso um cenário mais competitivo se concretize”, defenderam os analistas.
Alguns dados foram retirados do Blog Money Times.