Berlim e Praga são as regiões com maior densidade ferroviária. Em Portugal a Área Metropolitana de Lisboa lidera, com grande vantagem em relação as demais área do país.
Em 2019, Portugal estava longe das redes ferroviárias mais densas da União Europeia (UE), sendo que, a nível nacional, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) era a que mais se destacava, com 91 quilômetros por mil quilômetros quadrados, segundo dados do Eurostat. No topo da UE estão duas capitais: Berlim na Alemanha (698km de ferrovias por 1.000km2) e Praga na República Checa (491km por 1.000km2).
“As altas densidades nas regiões da capital [Berlim, Praga e também Lisboa, no caso português] podem refletir, entre outros fatores, a área relativamente pequena coberta pela maioria das regiões da capital e sua alta densidade populacional, bem como a presença de terminais/estações de linhas principais de onde as linhas ferroviárias tendem a irradiar para fora”, indica o gabinete estatístico europeu.
Em Portugal há uma grande discrepância entre Lisboa e as restantes regiões. A seguir à AML é o Algarve que tem a rede ferroviária mais densa com 35km por 1.000km2. Segue-se o Centro (33), Alentejo (22) e Norte (20).
Olhando para o mapa, Portugal está entre os países com menor densidade ferroviária. De notar que estes dados dizem respeito a 2019, ainda antes dos investimentos da Ferrovia 2020 e da implementação do Plano Ferroviário Nacional, que só deverá estar concluído em 2022.
Apesar de Berlim ter a maior densidade da ferrovia, o Estado-membro que lidera, quando referente ao seu território como um todo, é a República Checa com 121km 1.000km2. Logo a seguir vem a Alemanha com 107km por mil km2.
Por fim, o Eurostat relembra ainda que “as linhas ferroviárias de transporte de carga também desempenham um papel importante em várias regiões onde as indústrias de carvão e aço continuam a ser importantes, como a região de Saarland no oeste da Alemanha e Śląskie no sul da Polónia”.
A imagem utilizada e alguns dados foram coletados do jornal Eco.