Terminal alfandegado, operado pelo Grupo Tora na região metropolitana de Belo Horizonte, tem conexão ferroviária direta com os portos do Rio e de Santos:
A partir deste mês, a MRS restabelece o acesso ferroviário direto ao Terminal Clia Betim (Centro Logístico Industrial Aduaneiro), operado pelo Grupo Tora. Depois da realização de investimentos na revitalização dos acessos pela ferrovia, as composições da MRS vão transitar diretamente até o terminal, em rotas com origem nos portos do Rio ou no porto de Santos para remoção de cargas em regime de DTA (Declaração de Trânsito Aduaneiro). O transporte teste, com movimentação de carga a partir do porto do Rio, foi concluído com sucesso no dia 1° de outubro.
Para clientes que recebem cargas importadas nos portos dos estados do Rio e de São Paulo, a novidade permitirá que as mercadorias tenham o processo de desembaraço aduaneiro no Clia Betim. Isso torna mais sustentável e segura a remoção da carga dos portos, além de reduzir custos finais do processo.
Outro atrativo para realizar o desembaraço de cargas importadas no Clia Betim são os benefícios fiscais oferecidos pelo Governo de Minas Gerais para os importadores que realizam o processo no estado. Além dos ganhos tributários, a logística ferroviária tem vantagens, como previsibilidade, segurança para a carga, menor volume de emissões de CO2 e redução do custo do seguro, entre outros benefícios.
“As rotas ferroviárias em regime DTA, diretas entre os portos do Rio, o porto de Santos e o terminal Clia permitem a remoção de todas as cargas que podem ser transportadas em contêineres. Dessa forma, diferentes setores da economia de Minas Gerais podem ser atendidos. A região de Betim é industrializada e as empresas podem, por exemplo, receber insumos ou matérias-primas por meio da logística ferroviária oferecida pela MRS”, afirma o coordenador comercial da MRS, Luís Resano.
O recinto alfandegado Clia Betim possui infraestrutura de 75 mil metros quadrados de armazenagem, estrutura para cargas refrigeradas e contêineres. A diretora-presidente da Tora, Janaina Araujo, afirma que a logística multimodal é uma das estratégias da companhia para seguir oferecendo soluções integradas aos clientes. “A diversificação da matriz logística confere um fluxo mais eficiente, oferecendo solução mais sustentável, completa e ágil”, destaca.
Sobre a Tora:
Criada em 1972, a empresa de soluções logísticas integradas Tora atua nos segmentos de transporte rodoviário no Brasil e Mercosul, terminais multimodais e recintos alfandegados. Também mantém uma divisão para comercialização de veículos seminovos.
A empresa, com 1.600 colaboradores diretos e cerca de 1.000 profissionais agregados, tem matriz em Contagem (MG). São 61 filiais em 12 estados brasileiros e quatro no exterior (duas na Argentina, uma no Chile e uma no Uruguai). Atualmente, atende os clientes com frota própria de aproximadamente 450 cavalos mecânicos e 2 mil carretas monitorados por modernos recursos tecnológicos.
Sobre a MRS:
A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. Hoje, a companhia está entre as maiores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada nos anos 1990. Quase 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS. A produção da MRS é diversificada e, entre as principais cargas que transporta, estão: contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro.
Imagem de capa de Alexandrina Fonseca.