O uso de tração a hidrogênio não está sendo incluído no projeto de conceito de referência para o aprimoramento da rede de trens urbanos de Toronto, isso depois que a agência de transporte Metrolinx concluiu que a tecnologia não alcançaria os objetivos desejados.
A Metrolinx está planejando gastar C $ 75 bilhões em projetos de metrô, metrô leve e trem suburbano, incluindo a expansão e eletrificação da rede de trens urbanos GO Transit. Os objetivos do programa ferroviário incluem o aumento de trens durante o dia, a redução dos custos operacionais e a redução da dependência de fontes de energia baseadas no carbono.
Citando avanços recentes na tecnologia do hidrogênio, em 2017, o Ministério dos Transportes de Ontário contratou o Jacobs Engineering Group, a Ernst & Young Orenda Corporate Finance e os Laboratórios Nucleares Canadenses para estudar a possibilidade de usar células de combustível como uma alternativa para cerca de 680 km de eletrificação convencional.
Aberto à inovação:
‘É importante que estejamos abertos para buscar e estudar tecnologias inovadoras à medida que construímos nossa rede’, disse a porta-voz da Metrolinx, Anne Marie Aikins, em 3 de março. No entanto, o estudo descobriu que “a tecnologia do hidrogênio ainda não foi operacionalizada em a escala de nossa rede e há questões que permanecem sem resposta neste momento em relação à produção de combustível, armazenamento e transporte.”
O projeto de expansão da ferrovia está sendo adquirido por meio de um processo plurianual, com licitação prevista para encerrar no início de 2022. Caberá aos licitantes propor tecnologia que atenda aos requisitos de serviço estabelecidos no projeto de conceito de referência.
“A equipe de proponentes bem-sucedida será responsável por selecionar e entregar os trens e infraestrutura corretos”, explicou Aikins.
Ela observou que “conforme preparamos nossos corredores e infraestrutura para a expansão do GO, temos garantido que haja espaço adequado para a infraestrutura de eletrificação aérea”.