A DB Cargo Reino Unido está convertendo vagões de aço cobertos em vagões abertos de bobina (a quente), com o design apelidado de “estegossauro” por conta do perfil.
O depósito de manutenção da operadora em Stoke (uma cidade do condado de Staffordshire, na região de West Midlands, na Inglaterra) está realizando a conversão em série de 29 vagões testados com a Tata Steel, que viu um aumento na demanda por vagões abertos de bobina.
O Tata Steel foi fundado por Jamsetji Nusserwanji Tata em 1868 e possui sede na Índia, o Grupo Tata é um conglomerado empresarial global operando em mais de 100 países em 5 continentes.
O Wagon Innovation Group de cross-business da DB surgiu inicialmente com o conceito de remover as tampas dos vagões BYA e adaptar estrutura para bobinas internas. No entanto, um protótipo concluído no início de 2020 recebeu avaliações “mistas”. As equipes de vendas e produção da DB discutiram o projeto com a Tata e forneceram requisitos adicionais à equipe de serviços técnicos do grupo.
Um segundo protótipo foi desenvolvido, com as extremidades do vagão totalmente removidas para dar melhor acesso aos guindastes durante o carregamento. Divisórias robustas foram adicionadas ao estrado do vagão, proporcionando espaços seguros para vários tamanhos de bobinas. Itens obsoletos foram removidos para manter o peso da tara e manter as cargas úteis nos níveis anteriores.
O GTS também projetou um conjunto de divisórias que poderiam ser trocadas para permitir o transporte de placas de aço nos mesmos vagões, com o objetivo de aumentar a utilização e reduzir a dependência de vagões até 30 anos mais antigos.
“A equipe da Stoke está muito orgulhosa do protótipo Mk2 e o apelidou de estegossauro devido ao perfil lateral”, disse o gerente do Depot Mike Richards. “Trabalhamos em estreita colaboração com nossos colegas da equipe GTS junto com o setor de Procurement para os novos itens modulares para permitir melhorias significativas em relação à oferta Mk1.”

Imagem e parte do texto pertencente a RG International.