Balanço do primeiro semestre na cidade está na contramão de aumento de 55% nos trechos corridos e passagens em nível de Minas, São Paulo e Rio.

Na malha ferroviária de Juiz de Fora, no primeiro semestre deste ano, foram registrados quatro atropelamentos, segundo a MRS Logística, concessionária que administra a ferrovia. O número é 42,8% menor do que os sete acidentes envolvendo trens contabilizados no mesmo período de 2022 – seis atropelamentos e um abalroamento. A queda das ocorrências na cidade vai na contramão do crescimento de 55% observado nos trechos corridos e passagens em nível de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro administrados pela concessionária. O balanço da empresa aponta que nos seis primeiros meses de 2023, houve 70 atropelamentos e abalroamentos, contra 45 no ano de 2022. A MRS dispara que o aumento do número de casos é alerta para mudança de comportamento na linha férrea. Só em Minas, houve 20 sinistros.

A cidade de Juiz de Fora é um dos grandes desafios da MRS Logística, pois a cidade sempre apresentou números alarmantes de acidentes inclusive sendo uma referência nacional para a questão. Portanto, considera-se positivo o trabalho da empresa junto às comunidades lindeiras e os investimentos em tecnologias.

De acordo com a concessionária, a imprudência ou a desatenção foram a causa de todos os casos registrados no primeiro semestre. O município de Barra Mansa (RJ) lidera a lista de acidentes no período, com nove ocorrências, seguido de Santos Dumont (5), Juiz de Fora (4), Japeri/RJ (4), Suzano/SP (4) e Paraíba do Sul/RJ (4). Santos Dumont, a cerca de 50 quilômetros de Juiz de Fora, também registrou aumento na comparação com o ano passado, quando houve dois abalroamentos.

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